😱 O seu cardápio está AFOGANDO o cliente? (Acessibilidade Cognitiva)
Design Gráfico e UX são o mesmo time quando o assunto é Acessibilidade Cognitiva. Otimizar a leitura de um cardápio ou as instruções de uma embalagem é mais do que estética, é garantir que usuários com autismo, TDAH, dislexia ou apenas cansados não sejam excluídos. O Design Centrado no Usuário começa na organização do texto.
UX/ACESSIBILIDADE
Flavia Lima
11/6/20251 min ler


Você já pegou um cardápio ou uma embalagem de produto onde as instruções pareciam um bloco de cimento? Tanta informação junta que o cérebro congela. Isso é falha de UX, e começa no Design Gráfico.
Design não é apenas sobre ser bonito, é sobre ser legível e compreensível. Chamamos isso de Acessibilidade Cognitiva: a arte de estruturar informações para que qualquer pessoa (seja com autismo, TDAH, dislexia, ou só muito cansada) consiga consumir o conteúdo sem esforço mental.
Onde o UX se encontra com a tipografia?
Hierarquia Visual: O uso estratégico de negrito, cores e diferentes tamanhos de fonte que guiam o olhar para o que é realmente crucial.
Microinterações Gráficas: A simples adição de um ícone ou símbolo claro ao lado de uma informação complexa (pense em alertas de risco) reduz drasticamente a carga cognitiva.
Quebras de Padrão: Ninguém quer ler um parágrafo de 10 linhas. A diagramação precisa usar listas, quebras de linha e espaço em branco (whitespace) como ferramentas de respiração visual.
Se o usuário precisa de um mapa para entender o básico, o design falhou em seu propósito. O Design Centrado no Usuário (UCD) começa antes do wireframe, ele começa na tipografia e na diagramação. Pense nisso no seu próximo projeto.