Do UX Tradicional ao Agente UX ☕

A Inteligência Artificial redefine o design, expandindo o UX Tradicional para além das interfaces. Agora, o designer precisa abordar a ética de algoritmos e a personalidade de agentes conversacionais. O futuro exige aprimorar habilidades em inteligência conversacional e design ético. É um convite para moldar a interação humano-IA, enfrentando novos desafios no UX.

UX/AI

William de Almeida

11/3/20251 min ler

A forma como projetamos produtos e serviços está em constante transformação, e a Inteligência Artificial é a força motriz dessa mudança. A imagem ilustra perfeitamente essa jornada, mostrando a expansão das nossas responsabilidades como designers.

1. O Alicerce: UX Tradicional
Nossa base se mantém sólida, centrada no humano:
- Pesquisa de Usuário e Definição de Problema.
- Ferramentas essenciais: Wireframing (Estrutura/Esboço), Prototyping (Prototipagem), Arquitetura da Informação e Testes de Usabilidade.
- O foco é em criar fluxos e interfaces intuitivas e eficientes.

2. A Primeira Expansão: AI in UX
Com a IA, o UX se aprofunda, incorporando a complexidade dos sistemas inteligentes:
- Novos desafios éticos: Human-in-the-loop (HITL) (Humano no Ciclo/Controle) e Ethical design/Bias sensitivity (Design Ético/Sensibilidade a Vieses).
- A necessidade de explicar o funcionamento: Explainability (Explicabilidade).
Projetar sistemas que mudam: Adaptive design (Design Adaptativo) e Continuous evolution (Evolução Contínua).

3. O Novo Campo: Agent UX
Esta é a fronteira mais recente, onde o foco se desloca da tela para o relacionamento com o agente. Não projetamos apenas uma interface, mas uma entidade proativa:
- Desenvolvemos a personalidade: AI Persona Design (Design de Personas de IA) e Tone of voice (Tom de Voz).
- A comunicação se torna crítica: Conversational Design (Design Conversacional) e Intent Clarity (Clareza de Intenção).
- O sucesso depende de construir um relacionamento: Trust and Transparency (Confiança e Transparência) e gerenciar o Cognitive load (Carga Cognitiva) do usuário ao interagir com o agente.

O design de experiência não está desaparecendo; ele está se tornando mais complexo, estratégico e fundamental. Precisamos não apenas entender a usabilidade de um botão, mas também a confiança em um algoritmo, a ética de uma decisão automatizada e a personalidade de um agente.

É hora de expandir nosso kit de ferramentas e aprimorar nossas habilidades em Inteligência Conversacional e Design Ético para moldar o futuro da interação humano-IA.

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